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A volta dos IPOs e a importância de defender o interesse dos acionistas

Ao longo dos últimos meses, com a percepção da melhora do ambiente econômico no Brasil, investidores, empresas e participantes do mercado de capitais vêm se perguntando quando o País terá a volta das ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês). A última abertura de capital registrada na Bolsa brasileira, a B3, aconteceu há mais de dois anos, em agosto de 2021. Por isso, é perfeitamente justificável que existam expectativas – e até mesmo uma certa ansiedade -, em torno do tema.

Diante desse cenário, que mais à frente deve possibilitar que empresas captem recursos no mercado acionário para melhorar sua estrutura de capital, crescer, consolidar suas operações ou mesmo diversificar seus negócios, o momento é oportuno para falar sobre os desafios que antecedem esse tipo de operação.

Arrumando a casa

Até a listagem propriamente dita, com a precificação e estreia dos papéis na Bolsa, as empresas têm de superar algumas etapas. Além das questões burocráticas, essas fases são fundamentais para que a companhia seja percebida como atrativa pelos intermediários financeiros e por potenciais investidores e envolvem ajustes e melhorias em aspectos tão diversos quanto governança corporativa, contabilidade e auditoria, entre outros. Esse trabalho é extremamente relevante. Afinal, se não for bem executado, será impossível defender, de forma adequada, os interesses dos acionistas da companhia na oferta.

Capacidade de execução e independência

Nós, da Virtus BR, estamos focados exatamente nessa etapa de trabalho, executando serviços especializados da assessoria que antecede o IPO. Nesse sentido, ocupamos uma posição privilegiada, uma vez que somos uma empresa completamente independente. Na prática, esse aspecto é um diferencial positivo para os nossos clientes, pois faz com que tenhamos uma vantagem comparativa em relação às instituições financeiras que participam como intermediárias de IPOs.

Isso acontece porque os bancos têm, naturalmente, de administrar um conflito de interesses inerente ao negócio, já que também têm como clientes potenciais investidores dos papéis. Logo, os bancos atuam nas duas pontas da operação e, não raro, para que o negócio vá à frente, acabam colaborando para que as ações da companhia sejam negociadas a um valor menor que o considerado ideal pelos controladores.

Como tudo começa

O primeiro ponto a ser analisado quando uma companhia decide de fato iniciar o processo preparatório que a levará a negociar suas ações na Bolsa diz respeito à utilização dos recursos que pretende levantar com os investidores. De que formas, com que finalidades ou em que projetos quer empregar o dinheiro da oferta são perguntas que têm de ser respondidas, em detalhes, no prospecto da operação, documento que será enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia que regula o mercado de capitais brasileiro. 

A escolha do ambiente de governança corporativa no qual a empresa estará listada também é fundamental. Em geral, nos últimos anos, as companhias optam pelo Novo Mercado, segmento com o mais alto grau de transparência e exigência da Bolsa.

A escolha dos advisors

Tomadas essas decisões iniciais, também apoiamos nossos clientes na escolha e contratação dos diversos prestadores de serviços necessários para dar conta de tarefas tão distintas quanto preparar documentos, revisar processos internos, auditar balanços, providenciar registros e, no caso das instituições financeiras, intermediar a relação entre a companhia e potenciais investidores. Advogados, auditores e os próprios bancos de investimento são os principais advisors de uma chegada à Bolsa.

Como assessor independente do processo de IPO, a Virtus BR coordena o trabalho das principais partes envolvidas e atua para ajustar as expectativas do negócio entre elas, com o objetivo de que o valor das ações da companhia na oferta esteja alinhado com o esperado pelos seus controladores.

Não há dúvidas de que para que um IPO seja bem-sucedido o momento e as condições de mercado são fundamentais. Mas as empresas candidatas a chegarem à Bolsa devem investir esse intervalo de tempo para fazer sua parte para depois poder aproveitar as janelas favoráveis, quando investidores têm maior apetite a risco e tendem a pagar mais pelos papéis. Recomendamos que o trabalho comece o quanto antes e, como empresa independente de prestação dos serviços que antecedem uma oferta, estamos prontos para ajudar.

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